ÍNDIO

Data 10/01/2019 16:20:16 | Tópico: Poemas

INDIO

Sangra minha ferida aberta
Tingida de ouro e relva.
Que te importa minha vida e meus costumes
Se meu chão forrado de verde
Esconde tesouros que nada são?
Vã sociedade de excluídos
Que pensam no topo
Onde nunca chegarão.
Suas mãos manchadas de escarlate
Para sempre marcadas
Te escravizarão ao lodo
De onde nunca sairão.
Sangra minha ferida
E minha alma de povo da Terra.
Meu túmulo é minha floresta
A quem caberá a vingança...
Nada será em vão.
(Proteus).




Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=341505