Vala comum

Data 12/01/2019 07:43:57 | Tópico: Poemas

Quando me for,
larguem os meus ossos em qualquer cova,
as cinzas em qualquer mar, ou ribeiro.

Eu inteiro.

Quando já não me rir do que me rio,
nem chorar do que me choro;
sentir o cio,
a paixão no que odeio e do que adoro
e tudo, enfim, for frio,
nesse
em que mais me demoro,

larguem os meus ossos no lugar onde sou só
mais um,
no pó
duma vala comum…



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