Sacrificações
Data 04/04/2008 13:01:12 | Tópico: Poemas -> Desilusão
| Uma eternidade passou, desde que bradei aos céus o teu nome, dilacerado em tempestades e ciclones, nunca a tua voz ecoou, semeio a revolta e os turbilhões, o caos e os tufões, nada em mim se preserva, o que nunca foi meu nunca o será, a minha vida já não se conserva, golpeio e lincho as emoções, salpica sangue das minhas sacrificações.
Uma eternidade passou, desde que clamei aos ventos o teu perfume, as tuas fragrâncias nunca estiveram em mim, lacrimejei e gritei no tormento que se instalou, promovo genocídios e frustrações, a demência das dilacerações, não me sinto em vivência, o que nunca foi meu nunca o será, anseio a destruição da minha essência, abafo e mortifico as minhas sensações, esguicha sangue das minhas sacrificações.
Tormentos que chegaram, e para sempre ficaram.
Aflições que corroem, e para sempre me destroem.
Suicídio que finda o meu suplicio, derrama sangue do meu sacrifício.
|
|