Aldebarã

Data 07/05/2020 16:23:30 | Tópico: Poemas

Eu rasgo, rompendo manhãs
Com meu grito de galo
E minhas mãos tecelãs
( Talvez com meu falo)
E divergências cristãs
Este poema macabro
De esperanças vis e vãs...

Tal qual um sujeito do passado
Que perdeu uma sua suã
Que provou o doce do pecado
Quando mordiscou a primeira maçã...

Tal qual o circo sem palhaço
Mesquita mesquinha sem islã
Flores nascidas nos campos de aço
De uma dieta germânica alemã...

Assim me sinto astro destacado
De outro astro próximo a Aldebarã
A pena de um poeta aposentado
Em órbita de uma Estrela... Anã.








Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=344492