Poemas : 

Aldebarã

 
Eu rasgo, rompendo manhãs
Com meu grito de galo
E minhas mãos tecelãs
( Talvez com meu falo)
E divergências cristãs
Este poema macabro
De esperanças vis e vãs...

Tal qual um sujeito do passado
Que perdeu uma sua suã
Que provou o doce do pecado
Quando mordiscou a primeira maçã...

Tal qual o circo sem palhaço
Mesquita mesquinha sem islã
Flores nascidas nos campos de aço
De uma dieta germânica alemã...

Assim me sinto astro destacado
De outro astro próximo a Aldebarã
A pena de um poeta aposentado
Em órbita de uma Estrela... Anã.







Gyl Ferrys

 
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Gyl
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