Temperança

Data 16/10/2019 20:27:24 | Tópico: Poemas

Nas cardinais do tempo e do espaço somos linhas tênues da temperança que tempera o equilíbrio entre mim e eu... no nós que um dia fomos... sou semente que enterraram nos soluços do vento...
As vezes a voz das mãos é silenciada nos cumes da existência calamitosa... a arte é a corda azul que leva ao infinito além do céu... avermelhado é o maio como o setembro é terra de ninguém nos ombros carrega os escombros ... no peito que vezes sangra... o fechicler que sutura o sangramento d'alma em corda-azul infinitude além céu...
Cores vibrantes são as lágrimas de diamantes que escorrem no grande lençol do Monte verde e no espelho que separa o amor pelo ipês que plantam no peito da vida as correntes da morte que escraviza no degredo espelhado na face do firmamento negro dos meus olhos há pesa-medos ... mas ela que nunca usou máscaras e vive á margem da estrada que afunilando o mais doce desejo de seguir os passos do amor que a espera do outro lado do abismo da primavera dos sonhos inacabados.
By Ray Nascimento


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