caminho

Data 08/07/2020 14:42:50 | Tópico: Poemas -> Introspecção




No caminho que vou, vou
de mochila leve.
Como pena que o vento leva...
vou;
Porque sonhos não pesam e suas marcas nos ombros são borboletas tatuadas.

No caminho, lá no fim, o horizonte
é uma linha enfeitada de barcos coloridos e velas estufadas.

Vou sorrindo, vou cantando,
tudo vou namorando...

Até alcançar a realidade que me aguarda
paciente e descansada, naquele, que pensava ser, fim do caminho...
Na mochila que trago pelo caminho,
quando volto, o peso é dividido
em conforto e desconforto.

As marcas que deixa nos ombros não
se tatua; imprime-se n' alma.

Livro a ser folheado sempre que os sonhos
falarem que o caminho pertence somente
a eles.





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