
No céu de Londrina
Data 24/07/2020 04:11:45 | Tópico: Poemas
| O som da minha alma vem das orquestras nos.concertos pelo mundo. Beijo
Sinto a língua no céu da tua boca a declarar 'te amo' a noite inteira.
Penso poemas, escrevo canções. Embriago-me com o vinho que deixastes antes de ir embora.
Vagalumes
Vagalumes Iluminaram unhas afiadas para arranhar as costas dos homens. ... Estrelas descem no pensamento e no movimento do mundo.
Ouço o som dos sapatos nas ruas. ... Pássaros de Londrina
Os pássaros de Londrina voam em bandos.
Brincam em círculos; ligam fios de nuvens aos cabelos das fadas.
Os pássaros de Londrina não pousam à beira-mar.
Seguem os homens que desejam ser milionários antes de morrer.
Asas abrem-se orgulhosas, rostos sorriem no retrovisor.
Os pássaros de Londrina voam além da linha do Equador. ... No avesso do avesso os dias são cheios de saudade.
Por amor, peço-te. Toque-me sem pressa.
Reconstruo o mundo que ruiu na face.
Nas esquinas de Buenos Aires pensei como seria te encontrar e dizer: Olá, querido!
Sei que no futuro terei saudades do que sou hoje.
Danço na madrugada.
Faça frio ou faça calor, falo sozinho, bebo vinho, gargalho.
Grito palavrões em chinês, sento-me na calçada. Canto até libertar mágoas.
O riso solta-se, redobra-se. Embriagados despem-se nas ruas no final do mês. ... No frio de Curitiba enfrento um desafio: Não ser congelado na Rua das Flores
Os sonhos seguem até 2082. Choverá purpurina?
Doidamente. passo pela vida sem confessar ruínas.
Embora tenha me desconstruído para dar espaço ao perdão.
Agora celebro a vida.
Não sou perigoso, amor. Descanso sob árvores.
Ouço o vento nos cabelos e nas saias de Oxum. ... Que bom seria entrelaçar-me no teu sonho.
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