Pulgões do Algodoeiro

Data 25/09/2020 11:53:03 | Tópico: Poemas

É carmin o quinto
dos infernos.
Os cães do demônio
rateiam minha carne, premem a ternura
com os pés.

Ai, amor!
Meu doce amor!

Acorrentada fui
nos gélidos ferros.
Por onde andarão os anjos do abrigo meu??

Choro
em silêncio...
Qualquer dia, o alvor me alçará e, não
haverá mais pranto.

Noites craqueladas
esganam,
mancham!


Leonor Huntr





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