PASPATUR

Data 25/09/2020 12:04:25 | Tópico: Poemas

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Aquarela jamais desbotou-se,
tampouco a doçura no âmago
se dispersou. Inda habita; cor
discreta e intra forte no peito...
Nem mesmo o inverno interviu,
no frutal madurado do outono,
colhido farto no tempo adverso;
não tão mais distante do ocaso...
Chegada célere da inflorescência,
medrando o olhar do que resta;
perfumando meu entorno então...
É primavera! Salve! É primavera!...
Sem pressa, aquece-me a vida,
muito mais que qualquer verão;
pintando minha canção poesia
por todo ano, estação por estação...
E agora é momento de celebrar;
sem presentes, e nenhum senão!


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