AR-201204

Data 04/12/2020 10:13:24 | Tópico: Poemas

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"Todas as manhãs brilhavas;
eras somente alvorecer..."
E de repente és só dor que
não te sabem de onde vens
a ferir tão pungentemente...
Cega, ensurdece, emudece
calando a voz do poema,
omitindo a melodia do refrão...
Não há mais cantos matinais,
vibrações nas cordas do violão,
chilrear dos pássaros tampouco.
Silêncio; apenas um soluço rouco,
dissipando-se de mim aos poucos...
Do leito, se vê, através da janela
quão abrangentemente explode
o amanhecer sob todo olhar...
Não pusesse à prova o cenário;
certamente denominariam-me
velho senil, poeta ou louco.
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