IN SOLITUDINE
Data 20/02/2021 22:02:40 | Tópico: Sonetos
| Quando o cerrado se ensombra, desce a noite, numa silenciosa negra vastidão sinto que o atroz tormento reaparece em uma sensação de aperto no coração
Vejo o teu penoso volto, em pura ilusão estou assim, queixa posta, numa prece e o pensamento desprezado na solidão tento esquecer o que não se esquece
Passaste pelo meu sentido sem o ver Se o teve, agora não mais, hoje findo contentar-me?... se triste é o meu ser
E, por te desejar vivamente, no gueto o sentir, seco, ermo. Vou prosseguindo “in solitudine”, com arrimo do soneto
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado 20/02/2021, 18’18” – Triângulo Mineiro
Vídeo poético no YouTube: https://youtu.be/bOp6cV_Ba4A
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