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    	Data 23/02/2021 17:50:01 | Tópico: Poemas
 
  |  II. Retorna o fim que se apressa, começa e vai por aí Empresta-me o sonho de ser que me ilude e toma conta de mim Eu tento, não vejo e de olhos fechados esperneio Refreio o momento que brilha no lustre Ilustro o que dentro na alma cavalga sem freio e sem rumo, permeio 
  Ilustre magnata do tempo, o tempo que a tempo   Demente, só mente assim:
  Retrata a conta que pago com juros e juro por deus, que é o fim
  Quem dera que fosse do circo o palhaço, a fera O chicote na vara do truque no facto de ser  O ser sem saber que vaga e como praga vai por aí
  Quem dera  Quem dera que fosse palhaço de abraço   Ou fera de arena Revolta-me o tempo que brilha no lustre Que se apressa e começa e toma conta de mim Retrata a conta que pago com juros e juro por deus Nem mais um pecado Variedades e fim.
 
 
 
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