Poemas : 

Variedades II

 
II.
Retorna o fim que se apressa, começa e vai por aí
Empresta-me o sonho de ser que me ilude e toma conta de mim
Eu tento, não vejo e de olhos fechados esperneio
Refreio o momento que brilha no lustre
Ilustro o que dentro na alma cavalga sem freio e sem rumo, permeio

Ilustre magnata do tempo, o tempo que a tempo
Demente, só mente assim:

Retrata a conta que pago com juros e juro por deus, que é o fim

Quem dera que fosse do circo o palhaço, a fera
O chicote na vara do truque no facto de ser
O ser sem saber que vaga e como praga vai por aí

Quem dera
Quem dera que fosse palhaço de abraço
Ou fera de arena
Revolta-me o tempo que brilha no lustre
Que se apressa e começa e toma conta de mim
Retrata a conta que pago com juros e juro por deus
Nem mais um pecado
Variedades e fim.




Viver é sair para a rua de manhã, aprender a amar e à noite voltar para casa.

 
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silva.d.c
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