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 ObviedadesData 05/07/2021 23:04:31 | Tópico: Poemas -> Crítica
 
 |  | Sangue que tinge uma nota de duzentos Derramam-se vidas em altares por dinheiro
 Fenômeno rotineiro,mais óbvio que a própria realidade
 Criticada por filósofos e sábios desde os tempos da antiguidade
 
 Não existem mocinhos, pois todos são vilões
 Tudo se resume a interesses e poder
 Habilidosos desde os cabelos até o brilho dos sapatos
 Palavras que incendeiam os corações
 Dos mais fracos, desesperados
 Iludidos idólatras a espera de um redentor
 A endeusar qualquer aproveitador
 
 Nos fazem derramar lágrimas
 Apenas para nos venderem lenços
 Do caos tiram o seu sustento
 Assim o foi, e assim o sempre será
 Não há esperança para este lugar
 
 Olhemos a história, das guerras somos filhos
 Um morre, o outro mata e outro manda matar
 Pintadas são as terras de sangue, e por lágrimas são regadas
 Um povo destrói o outro, o assimila, o escraviza
 E não para até que contados estejam os seus dias
 
 Inevitável humanidade, hipócrita humanidade
 Tem orgasmos diante da crueldade
 Triste humanidade, quebrada humanidade
 Morrerá pela espada da própria vaidade
 
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