Rascunhos ( parte 1)
Data 21/09/2022 17:56:59 | Tópico: Textos
| Parte 1)
Vem uma tristeza na mente Em segundos chega ao coração
Derrubada está ao chão Alguém feriu-lhe por dentro
Dizem que o sangue tem gosto de ferro Dizem que a lágrima é salgada
Eu sei que a alma chora e sua tristeza já não consegue esconder As lágrimas são os últimos recursos de quem senti dor
Qual a profundidade da ferida Está nos olhos e na ação do inimigo
A sua vontade em bater Seu prazer em machucar
Mas ontem foi a morte Hoje é o renascimento
O tempo é um torturador O desespero atende a voz
A voz grita do fundo do abismo A voz que oprime já com a bota no pescoço
Venha força, venha coragem A dor que faz erguer
Ela bateu forte Mas ela bateu em alguém que acredita ser forte
As cicatrizes que são marcas de luta Cicatrizes passadas por que a vitória é uma mesa farta
Na alma de tempo em tempo as cicatrizes em ciclos são abertas Na alma as cicatrizes são curada com ajuda de alguém
Alguém tem sua cicatriz como medalha que já venceu Guerreiros pulando de estágios
Ajuda também de algum desconhecido Ele não sabe, mas segui seus passos de vencedor
Na chuva de letras Seus gestos de tempestades
Como um forte vento que por onde passa deixa estrago Aquele corpo parece está possuído
Ele parece que estava entupido de palavras Guardadas as palavras amargas em algum tempo é despejada
Suas ameaças como estrondo de um trovão Caiu, caiu um raio no meu coração
Queimou, dilacerada sua carne Mas o corpo não fica eternamente caído
As raízes são invisíveis Existe apoio, a força de alguém que não pode ser visto
Talvez existe uma média, a medida certa de alguém ser considerada normal Acredito em aperfeiçoamento
Existem aqueles que por suas habilidades são escolhidos Eles carregam a confiança depositada por seu senhor
Antes de receber a missão Deve está preparado para cumprir
Os olhos são abertos para as próximas batalhas Os pés ficam com medos de perder a força
No futuro, talvez iludido, tem medo de perder suas habilidades Mas os velhos e as crianças nessa vida sofrem
As lutas não acabam Cuido de mim e de outros
Aqueles que superam sua própria dor É covarde em deixar o outro sofrer
Apesar de maior trabalho a minha cura eu busco A habilidade de regenerar vem em acreditar que o sofrimento passa
Mas já enfrentei três níveis de sofrimento A memória é um castigo e um chicote
Não é espírito, talvez seja sua vontade de ser obedecido Prefiro acreditar que as palavras deles era só para provocar
Algo premeditada causa espanto e medo Coisas de monstros a maldade no seu sangue e a cabeça sem cura
Mas as palavras atravessam a carne Naquele dia estava sensível
Inocente naquele dia Percebeu que na vida precisaria de escudo
A maldade vem de um coração ruim O que provocou aquela maldade
Uma criança inocente pode provocar uma ação com tamanha brutalidade sem justificativa A maldade vem da necessidade sem explicação do início
Despreparada a rosa e pensando não ser necessidade Os espinhos deixou de ter
Mas pela primeira vez eu sentido Algumas palavras foram criadas e usadas para ferir e fazer fugir
Naquele dia chorou, correu e se escondeu dentro de A raiva veio depois em perceber que era fraca, deixando muito fácil para seu opositor
Porquê fizeram isso comigo as palavras bastavam, seriam obedecidas Eles queriam mostrar seu poder
Em uma selvageria, ser sozinha, inocente e diferente, machuca! O tempo passa e a espada feita de palavras machuca, mas sobrevive
Então depois do ataque sofrido As bocas em seu redor, delas via-se saindo vermes
Aquela imagem marcada, tatuada na retina Via no seu rosto um sorriso sarcástico
Depois de tudo, o medo a ameaça de ser machucada novamente Lá fora almas malignas
No primeiro ataque sofrido Algum espírito parece ter soprado naquele ouvido maligno
Ela já sabia, antes, quais palavras machucaria A sensação de inferioridade que a alma ferida já possuía
Passou, passou, passou O tempo não parou
Parece injusto, insensível O tempo dá um tapa no rosto
Cruel, cruel o sentimento de arrependimento Esqueça e fica esperta o tempo não dá chance para concertos
Poderia ser tudo diferente Mas quando novamente alguém lhe atacar
Ela vai sorrir Sabendo antes do ataque o escudo é construído
Erotides
|
|