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 A saudade, companheira dos amantesData 27/06/2023 09:45:13 | Tópico: Poemas -> Amor
 
 |  | Na tarde de um verão, um olhar se encontrou, E o coração, em chamas, logo se apaixonou.
 Nasceu um amor intenso, sem qualquer aviso,
 Que agora se torna saudade, um amargo sorriso.
 
 A vida segue seu curso, implacável e veloz,
 E o tempo, impiedoso, não espera por nós.
 O amor que se formou naquela tarde dourada,
 Deixou marcas profundas na alma enamorada.
 
 Os dias voaram, como pássaros no céu,
 Enquanto o nosso amor se entrelaçou, fiel.
 Mas o relógio avança, sem jamais retroceder,
 E agora resta apenas a saudade a florescer.
 
 A vida nos separa, por caminhos distintos,
 E o eco das lembranças preenche os vazios infinitos.
 Guardo com carinho cada instante vivido,
 E sinto falta do amor que foi compartilhado e sentido.
 
 A saudade, doce companheira dos amantes,
 Transforma momentos passados em eternos instantes.
 Ainda sinto a brisa quente daquela tarde,
 Quando nossos olhares cruzaram sem alarde.
 
 A vida passa célere, sem dar trégua à paixão,
 Mas o amor que nasceu jamais será em vão.
 E assim, na saudade, o amor encontra morada,
 Revestindo de ternura a vida que foi amada.
 
 Que a memória guarde os melhores momentos,
 E que a saudade nos traga suspiros e lamentos.
 Pois, mesmo que o tempo não nos dê sorte,
 O amor que nasceu será eterno, sempre forte.
 
 Poema: Odair José, Poeta Cacerense
 www.odairpoetacacerense.blogspot.com
 
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