Úmida Caverna

Data 16/08/2023 20:53:48 | Tópico: Poemas

No colo curvilíneo onde eu me deito
Repouso na pureza branca em neve
Percebo o palpitar dentro do peito
Os seios roçagando em seda leve.

E passa este momento muito breve
Explode num segundo o imperfeito
No mundo meu desejo se descreve
Quando liberto em mim este defeito.

Instante em que o níveo eu desbravo
Buscando pelo beijo e teu sabor
Como vassalo fosse seu escravo

No crucial instante do ato amor
Eu galgo o Himalaia da tua perna:
Sexo descoberto... úmida caverna!



Gyl Ferrys





Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=368675