Poemas : 

Úmida Caverna

 
No colo curvilíneo onde eu me deito
Repouso na pureza branca em neve
Percebo o palpitar dentro do peito
Os seios roçagando em seda leve.

E passa este momento muito breve
Explode num segundo o imperfeito
No mundo meu desejo se descreve
Quando liberto em mim este defeito.

Instante em que o níveo eu desbravo
Buscando pelo beijo e teu sabor
Como vassalo fosse seu escravo

No crucial instante do ato amor
Eu galgo o Himalaia da tua perna:
Sexo descoberto... úmida caverna!



Gyl Ferrys




Gyl Ferrys

 
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Gyl
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