Como é reconfortante observar o enverdecer do Luso Poemas.
Agradeço aos poetas, à administração e a todos os colaboradores que contribuem para este renascimento.
A todos que podam, lavram e semeiam, para tornar o luso mais jardim, menos fim.
Expresso minha gratidão pelas louváveis iniciativas em curso, destacando o programa "Regressar", no qual o Jorge demonstrou incansável dedicação.
Desde já, faço um apelo aos poetas de ontem para que possam regressar, ainda hoje ou amanhã.
Compreendo que muitos de vós, desfizeram-se quando escreviam nestas linhas do Luso, deixando pedaços a cada poema partejado. Como retornado, posso afirmar que é reconstrutivo regressamos aos locais onde, desapropriamos partes de nós mesmos.
Agradeço em dobro á queles que nunca abandonaram o barco. É especial ver ainda hoje esses maravilhosos sobreviventes realizando mortais carpados e flic-flacs na poesia.
Outra iniciativa notável são os concursos literários, que estimulam a extinção de eucaliptos... Desculpem, estava a citar o artigo errado. Recapitulando, essa iniciativa incentiva a criação de conteúdos poéticos de excelência, beliscando o entusiasmo (adormecido) de muitos.
Por último, gostaria de destacar o projeto mais recente e surpreendente, que é o podcast "Café com Versos". O primeiro episódio foi fenomenal, e espero ansiosamente por mais. Agradeço a todos os envolvidos, especialmente a HorrorisCausa, Aline Lima, Alemtagus, Rogério Beça e o benjamin.
Lembre-se, o Luso Poemas é um lugar cada vez mais raro, proporcionando o mesmo palco ao palhaço que se maquilha com o batom de um euro e meio, ao ator consagrado que traz uma maquilhadora particular, e ao estrangeiro que escreve o português trocado.
