
Alvorada triste
Data 13/03/2024 17:43:15 | Tópico: Sonetos
| A alvorada rompeu melancolicamente Carrancudo o dia, disperso no outrora A alma vazia, a apertura o que sente Pendente, onde a sensação é demora
O cortejo das horas, tão lerdo, agora, Canta friamente um canto descontente E na mente vozejos que dá vida chora Desroscando a tristura à minha frente!
A manhã vem chegando, tudo um nada A procura do que é vão, nem ninguém Pois, tudo faz da situação tão delicada
A prostração onde a emoção é atada Cutuca, cá no cerrado, não sei quem Ou o que, vem, compassar está toada!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado 13 março, 2024, 13’55” – Araguari, MG À Fernanda Beregeno pelo dia de hoje
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