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Alvorada triste

 
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A alvorada rompeu melancolicamente
Carrancudo o dia, disperso no outrora
A alma vazia, a apertura o que sente
Pendente, onde a sensação é demora

O cortejo das horas, tão lerdo, agora,
Canta friamente um canto descontente
E na mente vozejos que dá vida chora
Desroscando a tristura à minha frente!

A manhã vem chegando, tudo um nada
A procura do que é vão, nem ninguém
Pois, tudo faz da situação tão delicada

A prostração onde a emoção é atada
Cutuca, cá no cerrado, não sei quem
Ou o que, vem, compassar está toada!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
13 março, 2024, 13’55” – Araguari, MG
À Fernanda Beregeno pelo dia de hoje


Poesia é quando escrevemos o monólgo de nossa alma, que se torna um diálogo com o leitor.

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Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado
 
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LucianoSpagnol
 
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Enviado por Tópico
ZeSilveiraDoBrasil
Publicado: 13/03/2024 20:19  Atualizado: 13/03/2024 20:19
Administrador
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Localidade: RIO - Brasil
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 Re: Alvorada triste
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"A manhã vem chegando, tudo um nada
A procura do que é vão, nem ninguém
Pois, tudo faz da situação tão delicada"


Deu para eu sentir a tristeza a esgueira-se entre os vales e montes... deve ter sido quando o poeta de posse da pena sobre a folha de papel deixou seus sentires em toada, nesse soneto tão bem compassado.
Cumprimento-o

Um abraço caRIOca!