DAISY

Data 10/04/2024 01:52:29 | Tópico: Sonetos

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Numa una vez na entrada da floricultura;
agachei-me, peguei-a pelo pedúculo que
sobrará, encurtado, partido pelas pisadas
enquanto caída; por horas ali ferida...

Na lapela do sobretudo de lã batida
ela flor ora se destacava; perfumada,
irradiando além da alegria em mim;
'afeto, amor, pureza; que me bastava'.

Era a própria pérola, inflorescência alba
de brácteas luminosas irradiando brilho
e beleza simples d'uma livre margarida.

Acolhida pelas minhas mãos, revivera,
mas, o dorido de abandonada ainda no
olhar tristonho se via; não se dissipara...





(eye of the day)
"...eles a chamaram de Margaretha no dia em que nasceu - Margaridas nascem às manhãs...
https://youtu.be/bVWEQ-Bb2KI?si=QwyDs-EQXbS0ZUYa
(...postei a música só porque gostei da melodia country)
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