Ecos da verdade

Data 24/04/2024 20:27:46 | Tópico: Poemas


Ecos da verdade
Não se ouvem
Ou se ouvem e se finge
Não os ouvir
Pra dar pés a inverdade

Ecos da verdade
Não se separam da razão
Ou separámo-los
Pra reinar a injustiça

Ecos da verdade
Não se pendem pra o lado da culpa,
Ou pendemo-los à força
Pra corromper a razão

Ecos da verdade
Não se vendem
Ou vendemo-los
Pelo preço do pecado

Pra que o falso
Se torne no verdadeiro,
É preciso ouvir
A voz da razão

Verdade é sinónimo da razão,
Ou fazemo-la
Sinónimo da corrupção
Pra fartar nossas ambições

Adelino Gomes--nhaca


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=372277