O Amor que Me Deves (9ª Poesia de um Canalha)

Data 05/06/2024 21:16:23 | Tópico: Poemas

Cativei das tuas mãos um olhar de brilho miúdo
Quando se deitavam chegadas às minhas surdas
Numas curtas fábulas que avô contava ao deitar
Cheias de cores e árvores com sorriso de veludo
Que voavam livres num bater de asas absurdas
E cantarolavam sem saber o verbo voltar a amar

Na dúvida que sabia demais a algumas verdades
Ali empoleirada como qualquer galo de capoeira
A música era outra e ouvia-se logo pela manhã
Apimentada por essas condimentadas saudades
Já a dor que era outra e sempre igual à primeira
Se desfiava no corpo lento da tua esperança vã


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=372957