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 Martim Moniz - 20\12\2024 - HojeData 20/12/2024 15:18:42 | Tópico: Poemas
 
 |  | Primeiro-ministro nada vales, fica virado contra a parede
 tocado, como o criminoso que és.
 A polícia faz só o que mandas
 no beco sem saída, nem males
 em que um mata a sua sede,
 é mandado, parado, de viés.
 Sinistros, aqueles em que andas.
 
 Nada vales ministro-primeiro,
 que se vê ao longe insegurança
 no teu olhar curto e protegido.
 E inauguras a indústria do medo
 que só havia no teu poleiro,
 na tua mente pua, de criança,
 que mais valia não ter havido.
 Inicias a moda do segredo.
 
 O governo que bate palmas,
 que é cego ao são e ao crime,
 que trata todos que passam na rua
 como se vivessem em ditadura.
 Vai cair fúria, e sem ser nas calmas,
 cego, caído, triste regime,
 que será queda coisa só tua.
 Toda a acção se paga, impura.
 
 Ninguém aplaude e nem entende.
 É operação sem empatia,
 contranatura, uma miséria
 que a todos contrai, ninguém gosta.
 Primeiro-ministro não se ofende,
 encostado à parede vazia,
 na sua casa pouco séria...
 O seu nome: António Costa.
 
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