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Data 07/05/2025 21:11:21 | Tópico: Poemas -> Desilusão
| Sinto sono, estou cansado De verdades estou sendo metralhado Outra vez, a mesma ladainha Roubaram todo mundo, até as senhorinhas
As mesmas caras, as mesmas figurinhas Quem poderia imaginar Que os ladrões iriam, novamente, roubar E quem trabalha, em ritmo de funk, vai quicar, quicar, quicar...
Não aguento mais, São as mesmas mentiras Não quero escrever mais, As mesmissímas coisinhas
Troco palavras, mudo versos Enquanto os mesmos ratos continuam livres e libertos Será que um dia mudará esse lugar Ou será que desde 1500 isso está no DNA
A feiura da realidade Segue matando a beleza da poesia Deve ser maldição Ver tanta beleza sufocar num alçapão
É um faroeste de corrupção, As balas seguem atingindo meu coração O poeta, envenenado pela realidade, vira um crítico E a crítica destroi o encanto pela beleza
Buscando pelos pastos verdejantes, Achei petróleo Buscando pela honestidade de político Achei um circo...e o palhaço sou eu, mas o palhaço sou eu Prenda-me, oh juiz injusto Em uma eterna esperança de ver merda virar adubo
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