
Labirinto de memórias
Data 21/05/2025 20:02:37 | Tópico: Poemas -> Reflexão
| O tempo não é linha, É espiral sussurrante. Dobra-se em corredores de ecos, Onde cada lembrança é uma porta Que se abre para outra que já foi. No labirinto da memória, As paredes são feitas de ausências, E o chão, de passos esquecidos. Ali, o agora tropeça no ontem E o futuro, Se esconde em sombras que já passaram. Cada curva é uma cena, Cada encruzilhada, Um dilema que nunca se resolveu. E mesmo sem saída, Caminhamos, Porque o coração reconhece os atalhos Que a razão esqueceu. Há relógios quebrados Pendurados nas paredes do inconsciente, Marcando a hora exata Em que uma saudade nasceu. Poema: Odair José, Poeta Cacerense www.odairpoetacacerense.blogspot.com
Instagram @poetacacerense
|
|