
Desvendar do Paraíso
Data 02/06/2025 20:52:48 | Tópico: Poemas
| Despi o seu corpo meigo, sem receio, Meus olhos de menino, a desvendar o segredo. Confesso-te que eu tive medo: Um homem a uma mulher descobrindo.
A textura da pele, a boca, os seios... Tudo me inebriava, me envolvia, O mundo lá fora de tudo alheio Daquele pequeno pedaço de paraíso.
E assim eu lhe dei o primeiro beijo... Parecia que até pássaros cantavam, Enquanto meus desejos, despidos e acesos, Eram vulcânicos Vesúvios de libidos.
E quando fui aproximando do meio Daquele jardim de flores proibidas, Senti que o tamanho do meu desespero Se perdia naquele edênico paradisíaco.
E fui descortinando o teu corpo, Apalpando sua graça e seu pudor, No ritmo inebriante do nosso amor, Que era puro e inextinguível fogo.
E no momento crucial do gozo, Entre espasmos sagrados, de êxtase e paz, O universo do nosso amor, tão glorioso, Parecia que permanecia parado.
Que pena que tudo tenha fim, Até estes momentos indizíveis: Dois corpos plenos, dois incríveis Anjos se unindo em êxtase e em si.
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