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Data 05/06/2025 08:24:10 | Tópico: Poemas

arde a nuvem defronte das plumas nocturnas. e nada mais cabe nos ponteiros que norteiam os calcanhares da lua. anda tudo às metades esquivando a morte – labareda sólida incendiando o céu. arde neste fogo ácido e incolor como formiga afiando a dentadura na agulha térmica dos metais.
com o fósforo das mãos, é mais fácil abrasar rios para atenuar a fúria do húmus que desafia a nuvem nocturna.



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