
Prisão (soneto)
Data 22/06/2025 18:20:21 | Tópico: Sonetos
| Ó meu verso, meu falto verso que choras As lágrimas tão sentidas de uma saudade Na qual as estrofes que amargam as horas E, deixam o suspirar cheio de profanidade
Não quero sentido que o desejo imploras O suave amparo de uma cáustica vaidade Quero o perfume suave das ternas auroras De outrora: o beijo, o olhar... e a vontade
Ó prisão, ah infortúnio, ah cântico pobre Que tira o tom do coração poético e nobre Inspirando as lembranças só com rancor
Ó solidão, junta ao enredo nostálgica cena Sussurrando versos com sensação pequena Onde um tempo grassou o manifesto amor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado 22 junho, 2025, 14’49” – Araguari, MG
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