Sonetos : 

Prisão (soneto)

 
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Ó meu verso, meu falto verso que choras
As lágrimas tão sentidas de uma saudade
Na qual as estrofes que amargam as horas
E, deixam o suspirar cheio de profanidade

Não quero sentido que o desejo imploras
O suave amparo de uma cáustica vaidade
Quero o perfume suave das ternas auroras
De outrora: o beijo, o olhar... e a vontade

Ó prisão, ah infortúnio, ah cântico pobre
Que tira o tom do coração poético e nobre
Inspirando as lembranças só com rancor

Ó solidão, junta ao enredo nostálgica cena
Sussurrando versos com sensação pequena
Onde um tempo grassou o manifesto amor!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 junho, 2025, 14’49” – Araguari, MG


Poesia é quando escrevemos o monólgo de nossa alma, que se torna um diálogo com o leitor.

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Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol - poeta do cerrado
 
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LucianoSpagnol
 
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Enviado por Tópico
iLA
Publicado: 25/06/2025 03:07  Atualizado: 25/06/2025 03:07
Colaborador
Usuário desde: 25/11/2024
Localidade: Terra
Mensagens: 1007
 Re: Prisão (soneto)🌻
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....
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"Quero o perfume suave das ternas auroras
De outrora: o beijo, o olhar... e a vontade"




Infelizmente nem sempre o querer é poder por mais que digam que bastar pensar para existir ...


tem momentos que a melhor escolha é o da aceitação, sem luta, sem guerra , só aceitar simplesmente.


as vezes cansa ter esperança e desalento.



iLA 🌻