Quando Abril se fina em pranto, sorrio

Data 24/06/2025 14:09:18 | Tópico: Sonetos

Quando Abril se fina em pranto, sorrio,
Querida paz que sempre me esperaste,
Brandi-te o machado e tu me chamaste,
Ao teu corpo alvo e sereno de Estio.

Aceitei pródigo o teu desafio,
Tu, tal como eu, não te desesperaste,
Não me traíste, nunca me abandonaste,
Constância chama no meu corpo frio.

És a liberdade que amordacei,
O destino de que me arrependi,
Da loucura de trinta anos sem ti.

Com a tua bandeira ao vento aqui
Testemunho do que sinto ou não sei,
De espírito armado sempre estarei.

30 de Abril de 2009



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=378803