Sonetos : 

Quando Abril se fina em pranto, sorrio

 
Quando Abril se fina em pranto, sorrio,
Querida paz que sempre me esperaste,
Brandi-te o machado e tu me chamaste,
Ao teu corpo alvo e sereno de Estio.

Aceitei pródigo o teu desafio,
Tu, tal como eu, não te desesperaste,
Não me traíste, nunca me abandonaste,
Constância chama no meu corpo frio.

És a liberdade que amordacei,
O destino de que me arrependi,
Da loucura de trinta anos sem ti.

Com a tua bandeira ao vento aqui
Testemunho do que sinto ou não sei,
De espírito armado sempre estarei.

30 de Abril de 2009


Viriato Samora

 
Autor
ViriatoSamora
 
Texto
Data
Leituras
176
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.