Para mais um poema de amor (125ª Poesia de um Canalha)

Data 13/07/2025 09:27:31 | Tópico: Poemas

Que d'essa candura se desenhe tamanha beleza
Uma tal que m'ofusque louca e branda cegueira
Louca e branda ignorância por tanto saber dizer
E sabendo o que pouco aqui sei por boa certeza
Te dou na mão flecha que me atravessa certeira
E num bradado eco fome de te aprender a viver

Nos espinhos do caminho vejo lindos teus olhos
Esses tais que matam com desejo meus sonhos
Com desejo igual que trazes na solidão ao peito
E no crer de criança que colhe amor aos molhos
Escrevia na velha alma dos passados tristonhos
Que a solidão no sonho dos olhos não leva jeito

Os dias que por cá passam são qual água do rio
Uns mais que outros sempre iguais e tão lentos
Sempre iguais ao mar que se cobriu de estrelas
E tanto fogo que por bem ou mal me é solitário
Esquecia a cor da manhã em breves momentos
E do brilho dela o seu sabor de mulheres belas


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