Para Loucos (128ª Poesia de um Canalha)

Data 19/07/2025 13:19:25 | Tópico: Poemas

A demência é pura ciência
Para alguns protuberância
Vil dor de difícil pronúncia
A autopsiar uma ausência
Com a voz da intolerância
Escrita por falsa denúncia

Os passos com ar de ócio
Um por outro em audácia
Trocados a fogo d'artifício
São erro de ruim negócio
De tretas ou mera falácia
Tais ossos de velho ofício

Noutra hora a vida fingiu
Calou-se quando morreu
No mar seco onde morou
O paciente louco desistiu
Onde o verso sobreviveu
Ao arcano que sussurrou


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