
SEMPRE… NUM ATÉ SEMPRE!
Data 06/08/2025 11:29:18 | Tópico: Poemas -> Amor
| Agora, que as chuvas não tardam, lembra-me o sol de teus olhos, verdes, como a cor de nossas almas, e éramos jovens, tudo era sem fim.
Corríamos sem parar, manhã afora, e tudo acontecia com naturalidade. Misturavam-se risos e lágrimas de alegria, sempre assim, todo o dia.
Nunca um cansaço ou um desprazer, que nos roubasse aos olhos o estarmos juntos, na grande ilusão, branda como as tuas mãos, nas minhas -
nos largos planos da vasta paisagem, em tuas tranças tocando o meu rosto, ou num beijo roubado, quando, distraída, anteviam meus lábios nos teus.
Oh, Mimi, minha dulce menina, meu amor primeiro, o único, o verdadeiro, ainda resiste em mim essa lembrança de ti: jovem flor, acabáramos de nos conhecer.
Jorge Humberto 04/08/2025
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