De súbito (soneto)

Data 16/08/2025 18:02:22 | Tópico: Sonetos

Eu passava na poesia ermo e errante
Vago, tal um verso de poética escura
E tu vieste, de súbito, com a ternura
Sua... me inteirando em um instante

Passei a inspirar tão mais significante
Poetizando rimas de sonante alvura
Ungindo a versificação com a doçura
E afago de um sentimento alucinante

Foi depois de ti. Ó sensação intensiva
Aos teus pés eu depositei a finalidade
Fazendo, então, a minha poesia viva

Agora dói no versejar toda a saudade
A que faz ter n’alma lembrança ativa
E ao soneto concepção de felicidade.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16 agosto, 2025, 14’27” – Araguari, MG

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol - poeta do cerrado



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=379902