Eu passava na poesia ermo e errante
Vago, tal um verso de poética escura
E tu vieste, de súbito, com a ternura
Sua... me inteirando em um instante
Passei a inspirar tão mais significante
Poetizando rimas de sonante alvura
Ungindo a versificação com a doçura
E afago de um sentimento alucinante
Foi depois de ti. Ó sensação intensiva
Aos teus pés eu depositei a finalidade
Fazendo, então, a minha poesia viva
Agora dói no versejar toda a saudade
A que faz ter n’alma lembrança ativa
E ao soneto concepção de felicidade.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16 agosto, 2025, 14’27” – Araguari, MG
Poesia é quando escrevemos o monólgo de nossa alma, que se torna um diálogo com o leitor.
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