| |  
 
 Até o limite do silêncioData 14/09/2025 20:17:56 | Tópico: Poemas -> Introspecção
 
 |  | Estar só Até o limite do silêncio
 É como atravessar uma noite sem estrelas
 E, de repente,
 Descobrir que os olhos brilham por dentro.
 
 Na ausência de vozes,
 Surge a tua própria.
 Na falta de abraços,
 O corpo se recolhe e se reconhece.
 Na solidão mais funda,
 O espelho não é vidro, mas carne:
 És tu diante de ti mesmo.
 
 É um deserto onde se pensa perdido,
 Mas que guarda um oásis escondido na alma.
 É a queda sem rede que revela asas.
 É o instante em que a solidão
 Deixa de ser ausência e torna-se revelação:
 Só quando se está sozinho até a raiz
 É possível encontrar quem realmente se é.
 
 Poema: Odair José, Poeta Cacerense
 www.odairpoetacacerense.blogspot.com
 
 Instagram
 @poetacacerense
 
 
 | 
 |