Versos sem sujeito (soneto)

Data 19/10/2025 19:21:17 | Tópico: Sonetos

Cai a solidão no verso, nublando
De trova em trova, e a tristeza agita
A poética com um rimar chorando
Dando ao soneto inquieta escrita

Cinzenta sensação, o revés grita
O canto no entusiasmo pisando
Largando o ritmo vestido de chita
E o verso com a carência rimando

... na poesia, a chama a se apagar
O cântico sussurra, então, perdido
Criando tensa cadência a lastimar

Queixo a desilusão o dano feito
Ouço o versejar pulsar tão doido
Dentro destes versos sem sujeito.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 outubro, 2025 – 15’51” – Araguari, MG


Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol - poeta do cerrado



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=381079