Cai a solidão no verso, nublando
De trova em trova, e a tristeza agita
A poética com um rimar chorando
Dando ao soneto inquieta escrita
Cinzenta sensação, o revés grita
O canto no entusiasmo pisando
Largando o ritmo vestido de chita
E o verso com a carência rimando
... na poesia, a chama a se apagar
O cântico sussurra, então, perdido
Criando tensa cadência a lastimar
Queixo a desilusão o dano feito
Ouço o versejar pulsar tão doido
Dentro destes versos sem sujeito.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 outubro, 2025 – 15’51” – Araguari, MG
Poesia é quando escrevemos o monólgo de nossa alma, que se torna um diálogo com o leitor.
Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol - poeta do cerrado