Data 23/10/2025 16:56:13 | Tópico: Poemas -> Sombrios
"Colocai-a na terra e que de sua bela e imaculada carne brotem perfumadas violetas!"
(Hamlet) Cena I, Ato V
A apreensão de um dia comum, sem a voz dela É. O ultimato que desdiz o ensaio que planejei Onde não há cordas suspensas de uma espera Onde não cabem os desejos que não considerei
Antes, porém, seria um sopro de viver e à vontade Antes de querer as suas asas, seu corpo e predição Nada que um pouco de dor amenize, eu sei, é tarde Tarde pra um conto sem início e com um fim de chãos
Ela não determina o meu horizonte, pois está inerte Em febre, caminho sob meus próprios erros cegos Tanto quis a sua fúria, tanto fiz a cura e não me serve
Na exemplificação exata de perder a sua insensatez Ela não existe mais. é apenas uma carta que encerro Sem letras vivas, em cem casos iguais de cada vez