mais um pouco,

Data 18/11/2025 12:56:25 | Tópico: Poemas








A interseção das metáforas que eu pregaria
Em tamanha deserção, devorada e deliberada
A mais completa inação de um tempo, nem nada
A contradição. A isonomia absurda nunca se faria

Ela não existia, ela não saberia este nome
Uma casa de várias convulsões e aplicada
Ela seria o meu tempo que visitei da fé insone
E agora, não consigo nem mesmo vê-la, ou nada

Fosse o corvo cético, incondicional à sua fixação
Fosse a asa negra que retirou dela, a minha porção
Onde queimam os lados que deixei de arder

Onde a lenha que pensei em aquecer, era tinta
Por um caminho que se escreve à fé infinda
Na estratégia sem análises, curso único a descer






E talvez eu possa vê-la passar por lá,


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