Poemas : 

mais um pouco,

 







A interseção das metáforas que eu pregaria
Em tamanha deserção, devorada e deliberada
A mais completa inação de um tempo, nem nada
A contradição. A isonomia absurda nunca se faria

Ela não existia, ela não saberia este nome
Uma casa de várias convulsões e aplicada
Ela seria o meu tempo que visitei da fé insone
E agora, não consigo nem mesmo vê-la, ou nada

Fosse o corvo cético, incondicional à sua fixação
Fosse a asa negra que retirou dela, a minha porção
Onde queimam os lados que deixei de arder

Onde a lenha que pensei em aquecer, era tinta
Por um caminho que se escreve à fé infinda
Na estratégia sem análises, curso único a descer






E talvez eu possa vê-la passar por lá,

 
Autor
Philosophem
 
Texto
Data
Leituras
27
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
3 pontos
1
1
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Barbozza
Publicado: 18/11/2025 15:15  Atualizado: 18/11/2025 15:15
Membro de honra
Usuário desde: 24/07/2009
Localidade: Brasil - Alagoas
Mensagens: 1831
 Re: mais um pouco,
Philosophem , o jogo das palavras em uma sonora composição que nos transportam para um cosmo diferente, tudo faz sentido nessa junção de várias matérias, ainda que incolor mostram suas cores-, abraço.