
Pegadas frias na parede, assim, inexata.. não conduzem o irreal nome..
Data 20/12/2025 04:23:25 | Tópico: Poemas -> Sombrios
| Todas as sombras caminham. Dançam inertes Na paragem do pavor incondicional sob a febre O contato irreal, a sonoplastia impossível Das externas dores, da queda, do ato invisível
Com vozes repentes, tal o inferno que confirmei Na terra sem mentiras, sem pecados que nem sei Todas as métricas privadas, minha culpa, assim Eu caí em quadros alheios, enxangues, corda de mim
Tantas vezes eu quis me lembrar dessa sede Palcos solícitos em corpos crus, tolos, as vezes Tantas foram as cenas que eu quis gritar
O nome que dela me devora em contos de mar Nas mesmas estórias inventadas e que preferi No meu tempo aflito, na versão que me despi
Onde nada seria Toda essa apatia Deitada Deixada E Aqui Não te seria.
|
|