Todas as sombras caminham. Dançam inertes
Na paragem do pavor incondicional sob a febre
O contato irreal, a sonoplastia impossível
Das externas dores, da queda, do ato invisível
Com vozes repentes, tal o inferno que confirmei
Na terra sem mentiras, sem pecados que nem sei
Todas as métricas privadas, minha culpa, assim
Eu caí em quadros alheios, enxangues, corda de mim
Tantas vezes eu quis me lembrar dessa sede
Palcos solícitos em corpos crus, tolos, as vezes
Tantas foram as cenas que eu quis gritar
O nome que dela me devora em contos de mar
Nas mesmas estórias inventadas e que preferi
No meu tempo aflito, na versão que me despi
Onde nada seria
Toda essa apatia
Deitada
Deixada
E
Aqui
Não te seria.
a retirar