Não há nada a fazer

Data 28/02/2007 23:43:19 | Tópico: Poemas

Desarranjo-me,
Desalinho-me,
Desarrumo-me
Para dizer só:

Amo-te!

Não me fica o prumo
Quando te quero
E não acho o rumo
Que me aponta para ti...
És ponto de referência,
Cardeal,
De exclamação
Sem reticências,
Final...
ou não,
És real
E surreal,
Natural,
Nada artificial,
És, afinal...
Açúcar e sal!

E se acho o prumo
Neste desatino,
Lá volto a desarranjar-me,
Desalinhar-me,
Desarrumar-me
Só para dizer outra vez:

Amo-te!

Valdevinoxis


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