Poemas : 

Não há nada a fazer

 
Desarranjo-me,
Desalinho-me,
Desarrumo-me
Para dizer só:

Amo-te!

Não me fica o prumo
Quando te quero
E não acho o rumo
Que me aponta para ti...
És ponto de referência,
Cardeal,
De exclamação
Sem reticências,
Final...
ou não,
És real
E surreal,
Natural,
Nada artificial,
És, afinal...
Açúcar e sal!

E se acho o prumo
Neste desatino,
Lá volto a desarranjar-me,
Desalinhar-me,
Desarrumar-me
Só para dizer outra vez:

Amo-te!

Valdevinoxis


A boa convivência não é uma questão de tolerância.


 
Autor
Valdevinoxis
 
Texto
Data
Leituras
850
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Junior A.
Publicado: 01/03/2007 00:59  Atualizado: 01/03/2007 00:59
Colaborador
Usuário desde: 22/02/2006
Localidade: Mg
Mensagens: 890
 Re: Não há nada a fazer
Não há meios de se balancear em tal poema,
E além de inevitavelmente se encantar,
Algo aindo que polar, bipolar, incerto:
Dizer, quão doce é o ser que sabe o amar.
Vai-se ao céu, para no inferno passear.

Mui bueno poeta.
Apeteceu-me ve-te á sonetar!

Enviado por Tópico
Ruben
Publicado: 01/03/2007 13:55  Atualizado: 01/03/2007 13:55
Super Participativo
Usuário desde: 12/02/2007
Localidade: Barreiro
Mensagens: 176
 Re: Não há nada a fazer
De emoldorar, diria.
operas a poesia em traços belos.
Abraço