Sacerdotisa dos Dons

Data 09/03/2007 12:50:00 | Tópico: Poemas -> Sombrios

A Catedral colossal com sinos, sibilinamente, amargurados
Do meu sonho soergue-se às flores sorumbáticas e frias
E ao fúnebre luar branco, os baços pensamentos prematurados.
Desejo que em meu alvitre não tenhas cinzas, e sorrias.
-
Não vos permitais silenciar a leda vida à minha perdida
Morta esperança em meu insano abandono à vida
Que a deixo já com cinzas a cinzas a que me entedia,
Ó Meu Mensageiro, Anjo da noite que em vão matéria

A flor busca o ermo caminho profilático ou sebento:
O Sentimento agorafóbico como um sarcoma
Truculento que me assola e permaneço em coma.
Traga-me a Sacerdotisa da noite sedenta ao vento.

Dê-me o conhecimento dos Dons de Pandora
Retire a máscara ufana e falaz de Plutão
Leve-me, Ó Príncipe das potestades do ar,



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=4595